A seleção tem claras chances de ganhar o hexa neste ano. Parte disso se deve ao processo de renovação no qual Dunga é uma das peças. Mas, ainda concordo com o que Milton Leite diz: em todas as copas que o Brasil saiu como campeão, os jogadores que decidiram.
Clara também é a falta que Ronaldinho Gaúcho faz à seleção. Sim, com a amarelinha - à exceção da Copa de 2002 -, ele sempre rendeu menos no que nos times. Só que, hoje, a seleção tem um problema sério: não sabe o que fazer quando enfrenta um time fechado.
O toque de bola da seleção é de alta qualidade - é só lembrar do segundo gol. Mas, apenas Robinho tem o recurso do drible que, em jogo apertado, pode ser a única saída para marcar.
Com o que temos hoje, imagino que, taticamente, a seleção, que tem uma dupla de zaga fenomenal, não vai sofrer nem com a Costa do Marfim, nem com Portugal. São times ofensivos (especialmente o segundo), que jogam com três atacantes ou um meio-campo mais devoto em armar do que marcar.
E na segunda fase? Supondo que o Brasil termine em primeiro na primeira fase, vai pegar o segundo colocado do grupo H. Ou seja, Suíça ou Chile. Será que o toque de bola e as ultrapassagens dos laterais serão suficientes para suprir a deficiência de dois volantes burocráticos, um único meia de criação (Kaká) e um jogador-correria pela direita (Ramires/Elano/Daniel Alves)?
Palpite: ainda acho que o Brasil vai sentir falta de Ronaldinho Gaúcho.
quarta-feira, 3 de março de 2010
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