quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Rapidinhas do Festival do Rio 2

Vaias – Uma das vinhetas deste ano é a da RioFilme propagandeando suas bem-feitorias ao cinema brasileiro. Seu garoto-propaganda por alguns segundos é Bruno Mazzeo.

Todas as noites, a vinheta é exibida antes da sessão dos longas e curtas de ficção. Todas as noites, é vaiada – à exceção de segunda-feira, curiosamente, o dia em que se exibiu A Novela das 8. Resta saber para quem é a vaia: para a RioFilme, cuja mudança de perfil é criticada; ao Bruno Mazzeo, que no vídeo se diz um profissional de cinema; ou para ambos.



Nicolas Provost – O festival trouxe o filme mais intenso e carnal que já assisti sobre a imigração. Chama-se O Invasor e a direção é do belga Nicolas Provost, curta-metragista que fez uma obra-prima neste ano, Stardust (Poeira de Estrelas), exibida no Festival de Curtas de SP.

O Invasor não opera o sequestro emocional de Terraferma. Pelo contrário, propõe apenas uma relação de sensações, que o espectador sinta na pele a agonia de ser um mano negra na Europa.



Camila PitangaEu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios não é um filme de começo, meio e fim, mas um ritual xamânico que tem em Camila Pitanga sua vida e energia.

O filme é baseado no livro de Marçal Aquino e representa uma digna evolução comparado com o filme anterior de Beto Brant, o chato O Amor Segundo B. Schianberg, ou o último dirigido pela dupla Brant/Ciasta, Cão sem Dono. Um filme muito intenso cujas síncopes contaminam.

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