A moda continua. Ennio Morricone, um dos maiores compositores de trilhas sonoras do cinema, resolveu seguir a política de enfiar a faca. O concerto de terça-feira (25)
O maestro, que foi homenageado em 2007 com um Oscar honorário, teve o concerto destruído pela imprensa paulistana. A Folha, com o crítico de música clássica Irineu Perpetuo, chamou-o de “kitsch”. O Estadão, na voz de Antonio Gonçalves Filho, disse que Morricone estava mais “atento às notas bancárias” às musicais. Luiz Carlos Merten, crítico de cinema do mesmo veículo, chamou o espetáculo de “decepcionante, para dizer o mínimo”, especialmente se comparado com a apresentação no Rio de Janeiro ano passado.
Em tempo: falando em trilhas, Johnny Greenwood, guitarrista do Radiohead, deu um show na trilha de Sangue Negro. O conjunto de cello, violino e piano fez tudo, só faltou mover montanhas. Com músicas instrumentais profundas e soturnas, faz o ouvinte mergulhar num universo de sensações.
Crédito da foto: Ciete Silverio
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