Paulo Gadioli, amigo de redação aqui no Cineclick, me lembra que hoje, segunda-feira, 5 de setembro, é o aniversário de Werner Herzog Stipetić, o Herzog, cineasta do novo cinema alemão.
Conheço bem pouco de seus filmes, apenas os básicos: O Enigma de Kaspar Hausen, Fitzcarraldo, Cobra Verde e, mais recentemente, Vício Frenético – metralhado injustamente por amigos da crítica.
Em junho, descobri um Herzog que não conhecia, o documentarista radical. O Festival Internacional Lume de Cinema, coordenado por Frederico Machado, organizou uma mostra com os documentários do alemão. Lá vi Fata Morgana, que ele fez em 1971.
Sai-se de uma sessão desse filme com aquela sensação de não ter entendido muita coisa, mas mesmo assim maravilhado. Pela beleza das imagens e pelo discurso desvairado de desconfiar no próprio discurso da imagem.
Existem diferenças de propostas e especialmente de pretensão, mas relembrando de Fata Morgana (que significa algo como “miragem”) o aproximo de Árvore da Vida. Não esperneie: Malick busca o diálogo do homem com Deus, é verdade, mas as imagens de ambos os filmes pedem muito da contribuição da leitura do espectador. Sem ele, não há filme.
Feliz aniversário, Werner Herzog!
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