Rin Takanashi, protagonista de Um Alguém Apaixonado |
Foi a Mostra que possibilitou ao cinéfilo paulistano conhecer o cinema de Abbas Kiarostami. Lá no fim dos anos 1980, o esforço de Leon Cakoff tornou o diretor iraniano uma figura corriqueira, seja para quem gosta dos filmes que ele faz, seja para os que desgostam (acho difícil desgostar do conjunto da obra de Kiarostami, mas enfim...).
Kiarostami veio à Mostra deste ano para exibir Um Alguém Apaixonado e receber o Troféu Leon Cakoff (antigo Troféu Humanidade) -- ano passado o agraciado foi o também iraniano Mohsen Makhmalbaf. Tive a oportunidade de entrevistar Kiarostami, ao lado dos amigos João Nunes e Paulo Henrique Silva, sobre Um Alguém Apaixonado.
Uma prosa boa, rápida e intermediada pela tradução do também diretor Adel Yaraghi. Algumas frases são interessantes para acessar seu novo filme e aspectos de sua obra -- a narrativa em constante mutação, alterando as premissas iniciais, ponto que Jean-Claude Bernardet desenvolveu com profundidade na série de quinze crônicas publicadas entre a primeira exibição de Cópia Fiel e sua estreia comercial.
A entrevista foi publicada na edição desta quarta-feira (31/10) no Valor Econômico. O conteúdo, porém, só está disponível para assinantes. Um resumo pode ser conferido neste link [clique aqui].
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