quarta-feira, 23 de março de 2011

Elizabeth Taylor (1932-2011)

Cresci ouvindo quem era Liz Taylor. Meu pai, um apaixonado por cinema, foi o primeiro a me influenciar. Cinéfilo que acompanhou quase tudo que Hollywood fez entre 1940 e 1960, seu Nelson costumava me contar os filmes, o enredo, cenas marcantes, músicas épicas, antes mesmo de eu poder assisti-los.

Assim conheci Liz, de ouvido. Quando assisti, no início da adolescência, a Cleópatra, uma coisa me encantou: aqueles olhos violetas! O tempo passou, passei a assistir seus filmes com outro olhar. Descobri uma linda estrela e uma atriz mediana, muitas vezes subaproveitada.

Para o Cineclick, escrevi um perfil um pouco mais aprofundado da carreira de Liz Taylor. Aqui no blog quero deixar registrado o sentimento de encarar a foto da atriz. Cleópatra não está na lista de seus melhores filmes, mas esta imagem, assim como o retrato de Marilyn Monroe feito por Andy Warhol, permanece na memória. Para sempre.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Chico Xavier, mães ou cartas

Tudo é questão de olhar, como diria Kiarostami em Cópia Fiel, ou de expectativa. Num festival de cinema, espero ver filmes instigantes, já que a programação de circuito, com poucas exceções, está cheia de filmes medíocres. Em Paulínia no ano passado tivemos a projeção do documentário As Cartas Psicografadas por Chico Xavier.

Um trecho do texto publicado à época: Exibido no domingo (18/7) aqui em Paulínia, o documentário evidencia as opções da diretora. Primeiro: profundo respeito pelas histórias dessas mulheres; segundo: um debate em torno da representação cinematográfica da ausência; terceiro: receio de que suas intervenções desrespeitassem a forte dor da perda.

Preocupações fundamentais para quem decide fazer um filme sobre esse tipo de emoção. A decepção com
As Cartas Psicografadas por Chico Xavier está em como essas mesmas preocupações transformaram a forma do filme numa prisão.

Daí pra frente, enumero alguns porquês, na minha visão, de o filme tornar-se enfadonho. Por conhecer a coerência do trabalho de Cristiana Grumbach, provavelmente fui com muita sede ao pote e não me satisfiz com o filme dela – que depois foi remontado para estrear em circuito.

É tudo questão de olhar provocado pela expectativa. Esperava muito de As Cartas Psicografadas por Chico Xavier e saí insatisfeito. Então, há dois dias assisti à ficção As Mães de Chico Xavier. O filme de Cristiana praticamente se tornou uma obra-prima aqui na minha cabeça.

A despeito das minhas críticas às opções formais, seu documentário preferiu um olhar humano para a religiosidade do espiritismo. Como as mães que perderam os filhos sobrevivem à dor? As cartas, como ilustra o filme, são o principal mecanismo de escape. O resultado é um documentário que interessa pela perspectiva humanista, apesar da premissa religiosa (não do filme, mas das personagens).

Do outro lado da trincheira está As Mães de Chico Xavier, filme com propósitos distintos, os quais destrincho na crítica para o Cineclick. Enquanto o primeiro é de interesse humano, o segundo é estritamente religioso, escolha que resulta numa produção que trabalha pelo convencimento, mesmo que discreto. Recorrendo a uma metáfora barata, em vez de empurrar para o precipício, As Mães de Chico Xavier põe a mão no ombro e diz: “vamos?”.

Saldo: entre a secura ou o derrame de lágrimas da estética da dor de ambos os filmes, fico com o primeiro. Mesmo que As Cartas Psicografadas por Chico Xavier tenha me feito revirar na confortável cadeira do Theatro (com “th”) Municipal de Paulínia muitas vezes.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Cópia Fiel, de Abbas Kiarostami

Cópia Fiel é uma equação que inexplicavelmente que dá muito certo. Um filme de rigor e precisão formal que, em vez de frigidez, exala em seus poros um âmago vultoso e amigável. Abbas Kiarostami nos apresenta uma obra de tremendo apuro estético e sentimental, filmado de maneira sublime com olhar cheio de frescor sobre uma relação amorosa. É belo pela forma e pela emoção, razão e coração.

Um filme aparentemente simples. Afinal, trata-se apenas de uma discussão na relação d’Ela (Juliette Binoche) com James (William Shimell). Ele, britânico, chega à Itália para lançar seu novo livro, Copia Conforme. É assim que Cópia Fiel começa: uma mesa com uma garrafa de água, dois microfones e um exemplar do livro. Não há ninguém para falar, apenas o zunzunzum do público que aguarda. Após atraso, James entra em quadro.

Enquanto versa opiniões sobre a essência do livro – onde está a originalidade ou a cópia na obra de arte? – Ela atravessa o quadro e se senta na primeira fileira. Quem é esta mulher? Eles se conhecem ou são estranhos? Com que direito acomodou-se num assento reservado? Por que, na presença do olhar curioso d’Ela, James não se abala e continua a desenvolver suas ideias sobre o novo ou a reprodução deste.

Durante a palestra, James diz que gosta da palavra “original” por conta de sua etimologia, que remonta a nascimento. Porém, “original” também é arquétipo e, mesmo a relação do casal do filme sendo, talvez, de mentira, ela é inteiramente verdadeira. Tudo depende do olhar. Uma relação, ao mesmo tempo, igual e particular, porque o cinema lhe deu esse status. Só o cinema para nos fazer compartilhar de uma história que, de tão comum no cotidiano, passa despercebida ao nosso redor.

As belas paisagens da Toscana tiram Cópia Fiel da ambientação sonora muçulmana para levá-lo a um registro praticamente novo na obra de Kiarostami, o cristão. Sinos badalam, o sotaque italiano afaga os ouvidos, o barulho dos pássaros nos exige uma outra colocação do tempo. A câmera passeia por construções históricas, cafés charmosos e espaços tradicionais de arte. “A Itália é um museu a céu aberto”, diz uma personagem.

Mas não se trata da câmera-cartão-postal, e sim de ambientação. Esta história de amor autenticamente imitada só faz sentido na Itália? Indiretamente, Cópia Fiel defende que sim, ao colocar que na Toscana, repletas de esculturas e pinturas, é pertinente esse questionamento formal, que responde não só ao enredo, mas ao próprio filme: como encontrar originalidade na linguagem cinematográfica se ela já alcançou desenvolvimento pleno há mais de cinquenta anos?

Assim, pouco importa que a relação de Ela com James ou o próprio filme não sejam os primeiros a existirem, mas que guardem um olhar vivo capaz de refrescar a percepção humana e cinematográfica. Como a maioria dos grandes filmes, Cópia Fiel fala da vida e do cinema. Fica até difícil dar conta de um filme com tantas portas apenas nesta crítica.

É a melhor obra lançada nesses primeiros meses de 2011 ao lado de Tio Boonmee, que Pode Recordar Suas Vidas Passadas. É filme para se assistir mais de uma vez: na primeira, surge o gosto; na segunda, o êxtase. Cópia Fiel me deixou extasiado.

segunda-feira, 14 de março de 2011

A seleção da Holanda (ou Cidadão Kane)

O Brasil era favorito, acabara de se sagrar tri-campeão mundial na Copa de 70. O melhor jogador da história já se aposentara, mas Rivelino e Jairzinho ainda estavam em grande forma. Começamos mal, mas nos achamos no hexagonal graças aos camisas 10 e 7. Só que, no caminho do tetra em 1974, tinha uma laranja. Ou melhor, várias, um carrossel.

Numa partida pra lá de violenta, caímos. Jogo equilibrado no primeiro tempo. Leão com duas defesas maravilhosas e Jairzinho quase achando um gol. O segundo tempo começa e, aos 9 minutos, numa bobeada da zaga, Neeskens dá um carrinho para alcançar o passe de Cruyff e encobre Leão. 1 a 0.

Assim como nas suas partidas anteriores da Copa da Alemanha Ocidental, cozinharam o jogo. Toca daqui, toca dali, uma infiltração aqui, uma ultrapassagem acolá e, pimba, segundo gol, desta vez de Cruyff. Ficamos em segundo no hexagonal (não havia semifinal, os finalistas eram definidos pelos primeiros colocados do Grupo A e B) e fomos disputar o terceiro lugar.

A Holanda não ganhou o título, iniciando em 74 sua longa tradição de, a despeito do tom laranja, amarelar nas horas decisivas. Mas também se iniciava o reconhecimento mundial do estilo de futebol apelidado de “carrossel holandês”.

Movimentação constante, jogadores sem posição fixa (Cruyff ora buscava o jogo na intermediária defensiva, ora cabeceava como centroavante), ultrapassagem dos laterais, chegada dos homens de trás, exímia linha de impedimento. Um conjunto de fatores que mudou o futebol nos anos 70, mas que hoje fazem parte do bê-á-bá futebolístico.

Qual lateral que em 2011 não faz uma ultrapassagem? E os volantes, os tais jogadores modernos, com a função de marcar e chegar ao ataque? E a linha ofensiva que precisa se movimentar para confundir a marcação dos defensores? No Século 21, estas são posturas obrigatórias, mas que já foram inovações um dia. Se observadas por um olhar anacrônico, fica até difícil enxergar a revolução.

Aí entra Cidadão Kane. Qual jovem cinéfilo não ouviu que a obra-prima de Orson Welles era fenomenal e decidiu assistir, mas pouco enxergou de diferente no filme? Quantos foram com sede ao pote, mas pouco conseguiram beber?

Aí está o tendão de Aquiles quando visitamos clássicos, seja no futebol ou no cinema, de épocas que não vivemos: o anacronismo. Um cinéfilo não pode se permitir este tipo de equívoco, sob o preço de perder o sabor de apreciar um filme revolucionário. Muito da narrativa cinematográfica que Welles preconizou tornou-se arroz com feijão de um diretor contemporâneo. Por isso, é preciso perspectiva histórica e conhecimento do contexto.

São dois detalhes que ajudam passar longe de outros dois deslizes: não enxergar os porquês de um clássico (clássico mesmo, não no uso borra-botas e arroz de festa da definição) ter chegado a esse status e afirmar que certos filmes são revolucionários ou originais, sem reconhecer seus avós.

Mas... se formos adiante entraremos na discussão da originalidade, o papo é longo e previro deixar nas mãos de quem é gênio, Abbas Kiarostami, e o lindo Cópia Fiel.

sexta-feira, 11 de março de 2011

O mundo está muito errado (mas dá-se um jeito)

Para ilustrar o post reclamão abaixo -- na parte cinematográfica, não futebolística --, tomo a liberdade de pegar um trecho publicado no blog do Sérgio Alpendre e reproduzido da revista espanhola Dirigido Por...:

"Cuando Tom Cruise me vino a ver y me propuso que hicieramos Misión Imposible 2, le pregunté si estaba loco. A quien se le ocurriria hacer dos veces la misma pelicula? Le pregunté si se le ocurría alguna otra razón que no fuera el dinero que ibamos a ganar y es lo que yo siempre me pregunto. Es que estamos en esto sólo para ganar dinero?"

Será que vivemos só para ganhar dinheiro?

Bruna Surfistinha

José Geraldo Couto, em seu novo espaço de discussão cinematográfica, faz uma análise precisa de Bruna Surfistinha, o filme. Sem perder muito tempo com as cascas, Zé vai no sabor da fruta:

"Se, entre todos os gêneros que se entrecruzam em Bruna Surfistinha, fosse necessário definir um, eu diria que é um filme de auto-ajuda, com uma vaga mensagem de “acredite nos seus sonhos” ou “faça as coisas ao seu modo” e “você vencerá”. Se precisar abrir as pernas para isso, tudo bem. Se puder publicar um best seller, melhor. O importante é que depois, com o dinheiro ganho não importa como, você se “legalize” e se integre à sociedade “bem”, com marido, filhos, carro na garagem, flores na janela e cartão de crédito no bolso."

Como é lindo ler um texto que não gasta linhas à toa.

Cinefilia

Marcelo Miranda, mineiro de O Tempo, e Luiz Zanin Oricchio, paulistano de O Estado de São Paulo, fizeram boas entrevistas com o pesquisador Antoine de Baecque a respeito do livro Cinefilia, lançado pela Cosac Naify. Vale a pena ler tanto o Marcelo quando Zanin.

quarta-feira, 9 de março de 2011

O mundo está muito errado

- Depois de ler a crônica do Xico Sá sobre o que ele denomina "homem-tuppaware", Roberto Guerra, editor do Cineclick, me diz que existe um negócio chamado "complexo de panda". Trata-se de homens que têm preguiça de fazer sexo. Repito: preguiça. Roberto conta mais sobre o que é o tal complexo.

- Paulo Gadioli escreveu uma notícia hoje aqui no Cineclick dizendo que Guillermo Del Torno não conseguiu viabilizar um filme porque a Universal achou arriscado investir e que não daria retorno. Vou repetir: Del Toro, mesmo tendo Tom Cruise comprometido para protagonizar e James Cameron como produtor, não conseguiu viabilizar um filme seu. Não dá para esperar mais nada de Hollywood mesmo! Aquele intervalo no final dos anos 60 e meados dos anos 70 estão mais que sepultados. A ditadura da mediocridade, sem dúvidas.

- Enquanto jogadores do futebol brasileiro dão toquinho de lado, o armador turco Mehmet Topal, do Valência, deu um drible à Garrincha na partida contra o Schalke 04 pela Liga dos Campeões. Depois do malabarismo, um cruzamento que resultou no primeiro gol do jogo. E o Barcelona, que eliminou o valente Arsenal, joga como atuava a seleção brasileira de 82 ou como qualquer time que tivesse Afonsinho como camisa 8: tocando, tocando... até progredir.

- O Discurso do Rei, filme que considero uma sequência interminável de sexo papai e mamãe, ganhou quatro Oscars (Filme, Direção, Ator, Roteiro Adaptado). "Grande filme, um dos melhores dos últimos tempos", "Delicado, retrata bem uma época", "Tem um humor tipicamente britânico", "Sua sutileza não é compreendida" foram alguns dos comentários que já ouvi em defesa do filme.

- O Peter Crouch, grandalhão atacante do Tottenham, faz mais faltas do que qualquer volante carniceiro! Cocito é um doce perto dele. Até a metade do segundo tempo, já havia feito oito faltas.

- A Folha deu uma matéria no Cotidiano contabilizando as promessas cumpridas ou não do Kassab no segundo mandato. Cada vez que o repórter ia citar o que o prefeito já havia feito, não deixava de colocar "medida importante" antes da frase. Precisa de tanto medinho para traçar uma crítica?

- O Ibrahimovic é o único jogador que eu conheço que, na hora de xingar ou reclamar consigo mesmo, fala na língua estrangeira do clube pelo qual atua, em vez de sua língua nativa. Assou-Ekotto errou um chute e bradou merde. Ibrahimovic, per favore.

- O Milan não está jogando nada e empata em zero a zero o confronto com o Tottenham. Precisando ganhar, Maximiliano Alegri, o técnico, troca um lateral esquerdo por... outro lateral esquerdo!

O mundo está torto, é isso.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Cala a boca, Glauber!

André Setaro postou em seu blog um texto que coloca em questão o significado de se montar um cineclube hoje em dia e em que medida a banalização da imagem contribui para reduzir o alumbramento que temos em relação ao cinema.

Registro sério feito, vamos ao cômico: em uma parte do texto, Setaro lembra, fraternalmente, da importância de Walter da Silveira para a cinefilia dos baianos. Mas, lá pelas tantas, faz um parêntesis que me fez rachar de rir. A ele:

"Walter da Silveira fez ver, aos baianos de província (mas uma província muito agradável bem diferente da cidade engarrafada de hoje), que o cinema, além de um bom divertimento, era, também, a expressão de uma arte. O próprio Glauber Rocha, quando de sua morte, em novembro de 1970, em artigo para o Jornal da Bahia, confessou que o ensaísta fora seu grande mestre, que aprendeu a ver cinema através das palavras de Walter da Silveira. E conta, num artigo, o esporo que este lhe deu, quando, numa exibição de O encouraçado Potemkin, numa sessão matutina no cinema Liceu, conversava, durante a exibição, com um amigo. Walter, percebendo o arruído, deu-lhe tremendo esporo, segundo palavras do próprio Glauber que, conta, nunca mais falou durante a projeção de um filme, tal a indignação do mestre diante do jovem tagarela."

OK, Walter da Silveira é mais do que uma anedota. Mas este causo...

Qual o rumo dos festivais?

Na terça-feira, a Pró-Cultura, que faz a assessoria tanto do pólo de cinema de Paulínia quanto do festival, anunciou que o evento da cidade irmã de Campinas aumentou consideravelmente os prêmios aos vencedores.

Em vez dos R$ 150 mil do ano passado para Melhor Filme, em 2011 teremos R$ 250 mil. Vou repetir: R$ 250 mil! Brasília deu R$ 80 mil, Cine Ceará R$ 16 mil e É Tudo Verdade, festival de documentários, dará R$ 100 mil, o mesmo prêmio que Paulínia reserva neste ano para docs.

Pergunto: o que acontecerá com os festivais de cinema brasileiro que costumam selecionar as produções em 35mm, geralmente orçadas entre R$ 1 e R$ 4 milhões? Como Gramado, Festival do Rio, Cine PE, Brasília e Cine Ceará vão manter sua capacidade de atração a esse tipo de cinema incentivado?

No ano passado, com a mudança de curadoria, que passou para as mãos de Sérgio Sanz e José Carlos Avellar, Gramado mudou um pouco de cara, se afastou dos flashes e se dividiu entre filmes como Bróder e O Último Romance de Balzac. Em 2010, Brasília mudou seu perfil, tentando se aproximar de um fazer cinematográfico um pouco diferente.

No ano passado, tanto o festival em Recife quanto o de Fortaleza tiveram um leque menor de opções na hora de selecionar longas-metragens. Acho que, quando Paulínia entrou no calendário de Festivais em 2008, o Cine PE foi afetado de imediato.

Como vai ficar a Première Brasil do Festival do Rio deste ano? Esta mostra do evento carioca tem conseguido, nos últimos anos, atrair os melhores filmes deste modelo de produção – o cinema incentivado e feito em 35mm –, mas como será 2011 frente à possibilidade de Paulínia trazer Selton Mello (O Palhaço), Vicente Amorim (Corações Sujos), Marco Dutra e Juliana Rojas (Trabalhar Cansa), Toni Venturi (Estamos Juntos) na competição e, talvez em exibição especial, Cao Hamburger (Xingu) e Cláudio Torres (O Homem do Futuro)?

Estou com a sensação de que haverá uma polarização entre dois festivais. De um lado, Paulínia, com seu prêmio vultoso e uma geração de mídia muito maior do que em outros eventos. Do outro, a Mostra de Tiradentes, com sua habilidade em acompanhar um cinema cujo modelo de produção é uma alternativa ao incentivado e fomentar a reflexão sobre o cinema brasileiro.

Em que posição ficarão os outros festivais de cinema? Coadjuvantes?

quarta-feira, 2 de março de 2011

Zé Geraldo Couto voltou!

Breaking News! José Geraldo Couto, cujos textos costumam ser colírio a clarear o olhar sobre um filme, inaugurou um novo blog após a saída da Folha. Para chegar até lá, é só clicar neste link.

O primeiro texto fala de Um Amor Tão Frágil, filme que a Lume lançou em DVD em fevereiro. Boa leitura e vida longa ao blogdozegeraldo.