As Hiper Mulheres, documentário que mostra o ritual cântico de uma tribo indígena do Xingu, exibido na noite de domingo (22/1) na Mostra de Tiradentes, é um dos filmes a integrar a legião de brasileiros que vai invadir o Festival de Roterdã.
A partir da próxima quarta-feira (24), o festival holandês estará abarrotado de longas e curtas-metragens produzidos no Brasil – alguns deles inclusive passaram por Tiradentes. Ao todo, serão sete longas e cinco curtas, além de uma extensa retrospectiva da produção da Boca do Lixo e da presença de Helena Ignez, musa de Rogério Sganzerla, no júri do Tiger Awards.
Roterdã também vai marcar um fato raríssimo: dois longas brasileiros – Sudoeste e O Som ao Redor – estarão na mostra competitiva principal, acontecimento quase nunca visto num festival europeu de grande porte. O máximo de penetração que o cinema brasileiro tem conseguido em eventos do Velho Continente tem sido em Cannes – média de quatro filmes por ano, mas espalhados em mostras paralelas.
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