Na edição deste mês da Revista ESPN, que chegou às bancas no dia 10 e traz na capa a saltadora Maurren Maggi, há uma reportagem deste escriba sobre o O Homem que Mudou o Jogo, filme com Brad Pitt que concorre a seis Oscar. Peço licença para fazer um auto jabá.
Na reportagem, conto um pouco da saga de concretizar um projeto com dificuldades potenciais de circular para fora dos Estados Unidos. Em 2009, quando Steven Soderbergh estava pronto para rodar, a Sony cancelou o filme por discordar, principalmente, das alterações feitas pelo diretor no roteiro.
Especialmente a persistência de Brad Pitt e a nova pegada no roteiro que Aaron Sorkin deu (lembremos: foi ele quem imprimiu um caráter mais universal pan-Facebook ao premiado A Rede Social) fizeram o projeto renascer. Inicialmente um filme que poderia ser apreciado por fãs de baseball, O Homem que Mudou o Jogo tornou-se um longa com maior diálogo.
Para refrescar a memória: a história é baseada no livro Moneyball: The Art of Winning an Unfair Game, publicado há onze anos. A obra de Michael Lewis conta como um time de médio porte, o Oakland Athletics, tornou-se competitivo e bateu de frente ao multimilionário New York Yankees usando análise estatística. Observados de uma forma diferente, os números, que são uma entidade idolatrada pelo baseball, revelaram aspectos desconhecidos do jogo. Iniciou-se ali uma revolução cujos efeitos persistem até hoje.
Para ajudar a traduzir para um leitor leigo as mudanças técnicas, a matéria conta com a simpatia, a atenção e o profundo conhecimento de Jeff Passan, principal colunista de baseball no Yahoo Sports, e de Brad Zellar, jornalista que por muito tempo cobriu os bastidores de outra franquia parecida com a do Oakland, o Minnesota Twins.
Convido, assim, os leitores a dar uma conferida nas bancas na edição deste mês da Revista ESPN. Boa leitura!
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