Kleber Mendonça Filho é crítico do Jornal do Commercio de Pernambuco. Pernambuco é um estado com importância histórica e vida cultural. O cinema lá teve ciclos, sendo os mais fortes o da década de 70, cheio de produções em Super-8, e o pós-97, quando foi lançado o premiado “Baile Perfumado”.
Na história da crítica, uma série de pessoas deixaram o posto de avaliador de filmes para realizá-los – ou, até mesmo, alternar realização e avaliação. Nos anos 60, uma geração agiu assim, que viria a formar a Nouvelle Vague, lançando idéias ao pensar o cinema. Truffaut fala disso em "Os Filmes da Minha Vida", especialmente na apresentação.
Kleber fez um exercício de sair do posto de crítico, olhar para as questões que envolvem a atividade a partir das opiniões de críticos e realizadores. “Crítico” foi exibido na tarde desta sexta-feira (15/08) no Festival de Gramado, como atividade paralela – assim como o será o interessante “Aborto dos Outros”.
O documentário de Kleber traz uma penca de questões que só seriam possíveis de serem recordadas tim tim por tim tim caso o espectador (provavelmente, crítico/jornalista) anotasse em um bloquinho. É um baita exercício de reflexão, muito interessante não só para jornalistas, mas para quem olha o cinema como o arte que constrói (e destrói) identidades e forma cabeças.
Para quem atua cobrindo cinema, o filme deveria ser guardado em um bolso e ser consultado sempre que preciso, para dar uma arejada, refrescada, criar dúvidas, trazer anormalidade ao normal. Ou simplesmente apagar tudo e reescrever.
Na história da crítica, uma série de pessoas deixaram o posto de avaliador de filmes para realizá-los – ou, até mesmo, alternar realização e avaliação. Nos anos 60, uma geração agiu assim, que viria a formar a Nouvelle Vague, lançando idéias ao pensar o cinema. Truffaut fala disso em "Os Filmes da Minha Vida", especialmente na apresentação.
Kleber fez um exercício de sair do posto de crítico, olhar para as questões que envolvem a atividade a partir das opiniões de críticos e realizadores. “Crítico” foi exibido na tarde desta sexta-feira (15/08) no Festival de Gramado, como atividade paralela – assim como o será o interessante “Aborto dos Outros”.
O documentário de Kleber traz uma penca de questões que só seriam possíveis de serem recordadas tim tim por tim tim caso o espectador (provavelmente, crítico/jornalista) anotasse em um bloquinho. É um baita exercício de reflexão, muito interessante não só para jornalistas, mas para quem olha o cinema como o arte que constrói (e destrói) identidades e forma cabeças.
Para quem atua cobrindo cinema, o filme deveria ser guardado em um bolso e ser consultado sempre que preciso, para dar uma arejada, refrescada, criar dúvidas, trazer anormalidade ao normal. Ou simplesmente apagar tudo e reescrever.
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