quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Louis Garrel

Desde meados da década de 1960 até os anos 2000, o cinema francês tem três nomes fortes quando o assunto é atuação. Gerard Depardieu estreou nos cinemas em 1967 com “Le Beatnik et le Minet”, mas explodiu para o grande público com a atuação em “Asterix e Obelix Contra César” (1999) – apesar de “Cyrano”, produzido nove anos antes, ter garantido premiação em Cannes e indicação ao Oscar.

Jean Reno (marroquino batizado Juan Moreno y Jederique Jiménez) já deu boas andadas em Hollywood com “A Pantera Cor de Rosa”, “Código Da Vinci” e “Missão Impossível”, mas estreou nos cinemas em “L’Hipothèse du Tableau Volé”.

Já Danieal Auteuil, também cinquentão assim como Reno, é marcado, no Brasil, pela neurose de “Caché” (2005), a sensualidade de “Pintar ou Fazer Amor” (2005) e a singeleza de “Conversas Com Meu Jardineiro” (2007).

Porém, pós anos 2000, uma carinha nova apareceu no pedaço. Louis Garrel, diferente dos três antecessores, é bonito, além de ser bom ator. Surgiu com força em “Os Sonhadores” (2003), de Bertolucci. Em 2005, imergiu nos anos 60 para viver François Dervieux em “Amantes Constantes”. Este ano, no Brasil, Garrel veio com “Em Paris” e “Canções de Amor”, ambos sob a direção de Christophe Honoré.

Atenta a ele, a edição bimestral julho/agosto da Cahiers du Cinéma, a revista impressa de cinema mais importante do mundo ao lado da Variety, traz o ator na capa, com um perfil. A manchete: “Louis Garrel: A Grande Conversa” (clique aqui).

2 comentários:

Anônimo disse...

E ele dá show em todos os filmes, convenhamos..

Heitor Augusto disse...

Sim, sim, sim.

Como diria a Tati do "Sob Nova Direção", ele não é só um corpinho bonito, tem muita cuca no lance. rs.