Sucesso nos anos 80, Brasa Adormecida caiu em injusto esquecimento nas décadas seguintes |
Leitores deste Urso de Lata, peço licença para roubar a atenção de vocês com um auto jabá, que também pode ser interpretado como um convite por quem acompanha o blog.
Neste sábado (11/2), o filme Brasa Adormecida (85/87), de Djalma Limongi Batista, terá uma exibição gratuita no Cineclube do Mube em São Paulo às 15h, seguida de debate. Na discussão estarão o próprio diretor, o crítico de cinema Christian Petermann fazendo a mediação e este escriba fazendo o contraponto crítico.
Refrescando memórias, o Brasa Adormecida (leia sinopse e ficha técnica aqui) é o segundo longa de Limongi, o diretor que deu um papel de protagonista para Edson Celulari logo no comecinho de carreira - em 1980 com Asa Branca - Um Sonho Brasileiro.
Brasa Adormecida tem um diálogo muito interessante de gêneros e diversas passagens que citam ou homenageiam o cinema - não vou explicitá-las para não estragar a surpresa do debate. O filme, que flerta com o musical, faz comentários ácidos sobre a aristocracia. Sem contar a câmera fetichista com os corpos dos então galãs Celular e Paulo Cesar Grande, além da musa Maitê Proença.
Então, é isso! Quem estiver interessado em (re) descobrir um pedaço infelizmente pouco falado do cinema brasileiro na década de 80 está convidado a compartilhar visões e conhecimentos.
Até sábado!
Serviço
Os Esquecidos dos Anos 80 – A Década Ignorada
Exibição e debate de Brasa Adormecida, de Djalma Limongi Batista
Sábado (11/2), às 15h, no Cineclube do MuBE - Museu Brasileiro de Escultura
Av. Europa, 218 - Jardim Europa. São Paulo/SP
Fone: 11-2594-2601
Mais informações: http://mube.art.br/agenda/event/programacao-christian-petermann-o-olho-magico-do-amor/
Um comentário:
Devia ter explorado mais a nudez dos atores,mas o filme é ótimo.
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